terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

The Sound Of Truth - AILD

Temos ouvido tudo que queríamos ouvir
A "Verdade" que soa bem aos nossos ouvidos

Mas que sabedoria há em nós
Para vivermos segundo nossos corações?
Quantas vezes a intuição nos desapontou?
Não pensar
Não ser questionado
Diga o que quer dizer
Quando sua ambição te chama
Para que serve orar
Se você só ouvirá o que quer ouvir?

Falamos de lutar para resistir a este mundo
Mas, e quanto à batalha que existe dentro de nós?
Se temos escolhido viver ao contrário
Então como estamos diante do mesmo caminho?
Não há diferença entre nós e eles
Se buscamos tão cegamente a verdade dos sentimentos

Lembranças.

Não consigo mais identificar suas lágrimas, não sei dizer se são falsas ou verdadeiras.
Seu amor, sua postura para mim não significa mais a mesma coisa, porque tempos passaram. Nada mais importa além de lembranças, tudo se transformou em uma caixinha trancada do lado escuro do meu quarto. Tudo mudou e mudanças não podem ser controladas. O lado que você ocupava, está preenchido de papel, só para que ele não fique vazio. Procuro alguém que substitua tudo, mas todas as noites em que deito para dormir, penso o quanto será difícil.
Me pouparei de comentários inúteis, mas com toda certeza está sendo diferente. Talvez por descobrir que não existe só você, talvez por eu estar vivendo em um mundo bastante diferente do que costumava viver.
Existem coisas que acontecem, que talvez precisam ficar em lembranças, talvez em dose exagerada fosse piorar. Tudo bem, não reclamo do passado, porque ele me deu uma bela aula. São apenas lembranças que me restaram de você.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A mais pura verdade.


Pessoas sempre irão te machucar
e mesmo que você fale,
elas nunca saberão o real tamanho da sua dor.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Alguma coisa errada.

E seus lábios encostaram nos meus pela última vez, mas não como antes, eles estavam frios, estavam gélidos e eles nunca foram assim. Sua frieza me assustava, seu olhar sem destino que vagava junto ao vento, me incomodava, você sempre foi a pessoa que olhava nos meus olhos. Sua firmeza em cada palavra era como pedra que me atingia, suas mãos longe das minhas me deixavam vulnerável, porque você sempre me trouxe proteção.
Algo errado aconteceu e qualquer um ali podia perceber, até mesmo aquele que não te conhecia bem. Você nunca me surpreendeu tanto como hoje, de uma hora pra outra você estava frio, tenso e pronunciava poucas palavras.
Eu precisava saber o que estava acontecendo, precisava ver o que estava te machucando, mas eu tinha medo de perguntar, tinha medo de você resolver me deixar. Uma imensidão de perguntas e sentimentos dolorosos tomaram conta de mim. Meu corpo ficou quente, calafrios subiam em mim toda vez que eu pensava no que podia estar acontecendo, minhas mãos estavam suando, meus olhos estavam começando a se encher de lágrimas das quais estavam prestes a descer sobre meu rosto.
Tudo muito confuso, tudo muito estranho, até você resolver se mover, mas de forma inesperada, você se moveu mas para ir embora, você simplesmente me olhou e saiu andando pela rua como se não tivesse rumo. Eu precisei agir, eu não ia te perder sem ao menos tentar, corri atrás de você com toda a minha força, com toda aquela dor que escorria em forma de lágrimas e quando eu te achei e perguntei por quê tinha feito aquilo, você só me abraçou e respondeu:
- Descobri que mesmo que eu tente, mesmo que eu pense, eu não posso viver sem você.